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Vários ingredientes podem estar presentes na formula de sucesso na vida de uma pessoa. O que não pode faltar é o esforço contínuo em atender melhor o ser humano. E nesta filosofia que a OvelhaOBPC, (Blog e Site) esta a procura de parcerias. Se você sentir em seu coração de fazer parte deste trabalho, entre em contato conosco para levarmos juntos, esperança de vida para a humanidade.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ufebrac - Aniversário 2012


11ª OBPC - Aniversáriantes de Setembro


  
01/09      NAZARÉ DE FATIMA F. MILENA
  08/09      PATRICK GOMESA BUENO
  09/09      MAYARA APARECIDA BARBOSA
  10/09      MARIANA MARQUES DE OLIVEIRA
  10/09      REBECA SAYURI
  14/09      MAYARA MARQUES
  16/09      JÉSSICA ALAYDE SANTOS NOVAIS
  16/09      VALDEMIR MOREIRA DE FREITAS
  22/09      GIOVANA MATOS DA SILVA
  22/09      ELTON SANDER DE CARVALHO RUAS
  24/09      BEATRIZ MARQUES DE OLIVEIRA
  25/09      MARIA DO PILAR FERNANDES
  25/09      IRACI PEREIRA
  27/09      JOSÉ DOS SANTOS
  28/09      CLAUDIA CRUZ

Jesus é a sua porta aberta - Pr.Paulo Saderi




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Apocalipse - Para quem o livro foi escrito e quando?

PARA QUEM O LIVRO FOI ESCRITO E QUANDO?

O Apocalipse é um livro pastoral escrito às sete igrejas da Ásia Menor (região ocidental da atual Turquia) - 1,4. Esse dado é importante, pois mostra-nos que o livro não é um documento caído do céu, atemporal. Para entendê-lo, precisamos compreender primeiramente a mensagem que tinha para seus destinatários. Os capítulos 2 e 3 mostram-nos os problemas que essas comunidades passavam o que justifica o envio do livro para elas.

Até algum tempo atrás havia um consenso quanto a afirmação de que os cristãos na Ásia estavam passando por perseguições e que o livro foi enviado nesse contexto. De fato, o livro fala de perseguição: o próprio João está exilado numa colônia penal em Patmos devido a perseguição religiosa - 1,9; os cristãos estão passando por tribulações: 2,9-10; morte - 2,13; 6,9. Porém hoje se questiona que houvesse uma perseguição de caráter geral aos cristãos. O que existiria seriam problemas localizados. Seguindo este ponto de vista, o escritor veria nesses problemas esporádicos sinais de um grande confronto que estava para se dar: Estado Romano x Igreja. O Apocalipse teria, então, a função de servir como um alerta para despertar os cristãos para a realidade de que esse confronto estava começando, embora alguns não concordassem com tal postura. Dentro dessa perspectiva este livro é altamente relevante para nós. Pode ser que convivamos bem com a sociedade, com as estruturas, etc. Mas isso não revelará certo conformismo de nossa parte? O Apocalipse serve para nos questionar em nossas posturas.

O livro surgiu quando o imperador Domiciano , que reinou de 81 a 96 d.C., começou a exigir que todos os súditos dentro do império o adorassem como deus. Isso não constituiu problema para a população, visto que estavam acostumados com um culto politeísta, e adorar um deus a mais não seria problema. Para os cristãos não foi assim. Até então a tradição cristã era de interceder pelas autoridades - 1 Tm 2,1-2; submeter-se às autoridades - Rm 13,1-7; honrar ao rei - 1 Pe 2,17. Mas agora a situação mudara. Os cristãos não podiam dividir sua lealdade a Jesus Cristo. Portanto, ao não prestar culto ao imperador, eles estariam sendo acusados de impatriotismo. Isso foi mais intenso principalmente na Ásia Menor, onde o culto ao imperador desenvolveu-se de modo mais acentuado. O confronto estava apenas começando. Para alguns, por outro lado, ele não existia. Esses cristãos achavam que podiam adorar a Jesus e ao imperador. Eles são criticados duramente no Apocalipse. Aqui podemos ver a ligação entre o Estado e a religião. Será que hoje os dias são diferentes? Não estaremos “adorando” religiosamente nosso mundo moderno, secular, tecnológico, consumista, etc, etc???

Simbologia Relativa Às Sete Igrejas 

As cartas que constituem esses dois capítulos do livro de Apocalipse não foram enviadas às sete igrejas dos dias de João. Simbolizam sete períodos bem definidos da história da igreja, desde o seu nascimento em Pentecostes até o arrebatamento. Essas igrejas são chamadas candeeiros, ou “candelabros”, para mostrar que a função da Igreja é brilhar, por Jesus, em meio às trevas do mundo.

À igreja em Éfeso (Ap 2:1-7), a mensagem foi que o Construtor da Igreja caminhava em seu meio. Se, contudo, ela deixou de andar com ele e abandonou o seu primeiro amor, então, como um candeeiro, seria tirada de seu lugar. Os que, mesmo dentro dessa igreja apóstata, permaneceram fiéis ao seu Senhor, comerão “da árvore da vida”, que significa a promessa da restauração do Paraíso (Gn 3:8; Ap 1:3). Essa dádiva de imortalidade é o próprio dom de Cristo que virá.

À igreja em Esmirna, Cristo revela-se como “o primeiro e o último”, e tudo o que há nesse meio (Ap 2:8-11). Os religiosos hipócritas são apresentados como “sinagoga de Satanás”. Quanto aos “dez dias”, simbolizam “as dez grandes perseguições” sob os cruéis imperadores romanos. Esmirna, que significa “amargar”, associa-se a mirra, um unguento associado à “morte”. A recompensa prometida aos mártires era “a coroa da vida”.

À igreja em Pérgamo, Cristo apresenta-se como possuidor de “uma afiada espada de dois gumes”. Essa expressão figurada denota o poder de sua Palavra para salvar ou matar. Refere-se a Pérgamo como o trono de Satanás, ou seja, a sua central de operações, de onde inspirou Constantino a inaugurar o seu estado cristão. Foi também nessa época que o Catolicismo Romano começou a florescer. Contra todos os apóstatas e enganosos, o Senhor disse que lutará com a espada de sua boca. Aos que perseverassem fiéis a ele nessa época degenerada, havia a promessa do maná escondido, uma pedrinha branca e um novo nome.

À igreja em Tiatira, o Senhor revela seus olhos como chama de fogo, e os pés como bronze polido — símbolos achados na visão que João teve do Senhor (Ap 1:19-26). A Jezabel do AT (1 Rs 16:19-26) levou todo Israel a pecar com Jeroboão, filho de Nebate. Se a Jezabel, a que Cristo se refere na carta, era uma pessoa real ou não, é difícil afirmar-se. No entanto, é evidente que ela tipifica um sistema perverso, responsável por doutrinas perniciosas, sedução e adoração a ídolos. Um estudo cuidadoso do desenvolvimento do sistema papal com a paganização dos ritos cristãos mostra a correspondência com o Jezabelismo da igreja em Tiatira. Aos que resistissem aos falsos apelos desse sistema, há a promessa de que governarão sobre as nações com cetro de ferro e possuirão a Estrela da Manhã. Essas figuras de linguagem representam autoridade e glória vindouras.

À igreja em Sardes (Ap 3:1-16), o Senhor se apresenta como possuidor dos sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Essa linguagem própria de parábolas, ligeiramente diferente da anterior (1:4), mostra que o Senhor não é apenas o que enviou o Espírito Santo, mas também o seu possuidor, e que só ele pode fazer com que os mensageiros de sua igreja brilhem como estrelas. Aos que, em meio ao formalismo e morte espiritual no lagar da ira da igreja em Sardes, resistirem firmemente ao fluxo do ritualismo, o Senhor promete que seriam vestidos de vestiduras brancas e teriam eterna lembrança no livro da vida. Andar com ele com gloriosas roupas brancas será a eterna recompensa das testemunhas fiéis. A volta de Cristo como um ladrão reporta-nos aos ensinos das parábolas (Mt 24:42,43; Lc 12:39,40).

A igreja em Filadélfia (Ap 3:7-13) Cristo apresenta-se não apenas como o Santo e Verdadeiro, mas também o que possui a Chave de Davi (Is 22:22; Hb 3:2,5,6). Os reconhecidos mestres da lei deixaram de usar corretamente a chave do conhecimento (Lc 11:52). Cristo é o verdadeiro Despenseiro da casa de Davi. Se a igreja em Filadélfia representa o reavivamento da Igreja no século XVII, após um período de inanição, na Idade Média, então, através dos avivamentos de Whitefield e dos Wesleys, e da obra missionária de William Carey, abriu-se a porta da graça às multidões. Por isso, os vencedores receberão a coroa e tornar-se-ão colunas no Santuário de Deus, onde será gravado O Novo Nome de Cristo. Sob esses expressivos símbolos está a perspectiva de possuir a recompensa e de manter a palavra de sua paciência.

À igreja em Laodicéia (Ap 3:14-22), uma igreja para a qual ele não tem sequer um elogio, apenas reclamações, Cristo elabora um magnífico camafeu de si Mesmo. Ele é “o amém, a fiel e verdadeira testemunha, o princípio da criação de Deus”. Esses títulos simbolizam seu cuidado, sua imutabilidade e supremacia. Como essa carta, com severas repreensões, está cheia de símbolos expressivos! A igreja em Laodicéia, cheia de justiça própria, autosatisfação e opulência, não era fria nem quente, mas morna; e, por ser morna, causava náusea em Cristo. Por isso, ele diz que a vomitará de sua boca. Temos aqui uma parábola de rejeição da apóstata igreja organizada, quando ele voltar para a sua verdadeira igreja. A respeito de seu ouro corrompido ou adquirido desonestamente, aconselha-se à igreja que compre do Senhor “ouro refinado no fogo”, riquezas celestiais incorruptíveis; aos cegos espiritualmente, clama-se que comprem “colírio” para que vejam. Mercadores com seus unguentos e ervas medicinais não conseguem reproduzir qualquer substância que restaure a visão espiritual deteriorada. Somente a unção divina pode fazer isso. Para a sua nudez espiritual, a igreja é desafiada a comprar de Cristo “vestiduras brancas”, sem as quais ninguém jamais permanecerá em sua presença. Ao incluir tantas coisas em seu íntimo, e ter deixado Jesus de fora, seus membros são amavelmente chamados a abrir a porta e deixá-lo entrar. Que contradição é a igreja sem Cristo! Somente aos que lhe abrem a porta, serão abertas as portas do céu (Ap 4:1).

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Apocalipse - Estudo do Livro

Apocalipse
Rev. J.C.L.Ferreira

Neste mês iremos estudar o Livro do Apocalipse, e com muita certeza, é o livro que mais abusos têm sofrido no decorrer da História e, como decorrência, o livro que tem despertado reações sempre as mais antagônicas possíveis. Há aqueles que o amam por seu conteúdo, beleza, e imagens fortes. Por outro lado, outros sentem um verdadeiro “pavor” do livro por não compreenderem-no e devido a estudos ou sermões ouvidos que revelavam uma perspectiva de análise equivocada.
Os estudos que se seguem não são um “comentário” ao Apocalipse, mas uma série de “estudos” isso não significa um estudo superficial, mas fornecer uma visão e interpretação do Apocalipse que permitam que aqueles que leiam possam ter mais proveito em suas vidas.
Data e composição do livro Apocalipse:
Data tradicional sob Domiciano, Eusébio resumindo a tradição da Igreja sobre este assunto, atribui o exílio de João em Patmos, e, consequentemente, a composição do Apocalipse, a última parte do reinado de Domiciano (81-96 dC). Irineu (cerca de 180 dC) diz do livro: “Por que foi visto, não há muito tempo, mas quase em nossa própria geração, no final do reinado de Domiciano” (Adv. Haer., V. 30, 3 ). Este testemunho é confirmado por Clemente de Alexandria (que fala do “tirano”), como Orígenes e escritores posteriores. Epifânio (século 4), na verdade, coloca (Haer., li. 12, 233) o exílio de Patmos, no reinado de Cláudio (41-54 dC), mas como, na mesma frase, ele fala do apóstolo tendo 90 anos de idade, é claro que é um erro estranho em nome do Imperador. A data anterior corresponde às condições do livro (a decadência das igrejas; perseguição generalizada e grave), e com a predileção de Domiciano, para esta modalidade de banimento (compare Tácito, História i. 2; Eusébio, Historia Eclesiastica, III, 18).
1. APOCALIPSE - O VILÃO DO NOVO TESTAMENTO.

Por que esse título? Porque é assim que a maioria de nós vê tal livro. Embora não tendo lido o Apocalipse, ou lendo pequenos trechos dele, grande parte das pessoas crê que ele fala do fim do mundo, com estrelas e prédios caindo sobre suas cabeças. Além disso, ele falaria do grande sofrimento pelo qual os cristãos passarão, e isso não é nada bom para qualquer pessoa, e além do mais, esse dado estaria em contraste com a vida vitoriosa da qual o resto do Novo Testamento fala. O Apocalipse também é um vilão por que ele fala de Dragão, Besta, Falso Profeta, 666 como número da Besta, dando a impressão que todos eles um dia, de modo inesperado, surgirão correndo atrás dos cristãos para matá-los, e isso gera pânico em muitas pessoas.

A interpretação popular também ajuda a confundir o entendimento do livro. Uma interpretação meramente futurista, alienante e de extrema direita é muito comum. Nesse sentido, o Apocalipse falaria apenas do futuro, sem se importar com o presente, sendo que a conseqüência disso seria a alienação profunda gerada naqueles que o lêem. É comum ver esse tipo de interpretação. O livro também serviu para justificar posturas politicamente corretas (???), que viam o Apocalipse falando que ex-União Soviética juntamente com a China (Gogue e Magogue - Ap 20,7-8), como bloco comunista e diabólico, combateriam os cristãos democráticos e capitalistas, os quais, entretanto, venceriam com a ajuda de Cristo (obviamente essa visão foi difundida por intérpretes norte-americanos).
Por essas e outras razões, por que um cristão leria esse livro?

2. QUE LIVRO É ESSE?

O ponto de vista acima encontra sua razão na falta de entendimento do gênero literário ao qual o Apocalipse pertence. Na realidade, Apocalipse é um gênero literário. O livro faz parte de um conjunto de obras chamado de APOCALÍPTICA. Vários outros livros apocalípticos, semelhantes ao que estamos estudando foram escritos:
• I Enoque, escrito cerca de 200 a.C.
• Livro do Jubileu, por volta do 2o. século a.C.
• Testamento de Moisés, começo do 1o. século d.C.
• 4 Esdras, final do 1o. século d.C.
• Apocalipse de Abraão, 1o. ou 2o. século d.C.
• Daniel 7-12.
• Marcos 13 (paralelos em Mt 24 e Lc 21).
• 2 Tss 2.

Todos esses livros compõem a literatura apocalíptica. Ela procura transmitir uma mensagem de fé e esperança para aqueles que estão sofrendo. O próprio termo apocalipse, que significa revelação, indica isso. Através desses livros, seus autores querem revelar o propósito de Deus àqueles que são perseguidos por sua fé. O objetivo dos livros é mostrar a verdadeira realidade a fim de fornecer forças para continuar na luta. Isso se dá através de imagens muito coloridas e simbólicas. Por exemplo, a simbologia dos números: três, sete, doze, mil anos, cento e quarenta e quatro mil. A figura de animais: dragão, besta, leão, urso, cordeiro. Na realidade, parece uma linguagem secreta, em código. De fato, era isso mesmo. Para aqueles que perseguiam esses livros não tinham sentido. Mas para aqueles que escreviam ou liam, eram cheios de significado.

Nosso problema hoje, é que nos sentimos como aqueles que perseguiam os cristãos. Não conseguimos entender a mensagem do Apocalipse. Para que o compreendamos, é necessário conhecer um pouco do contexto em que o livro surgiu, e, principalmente, conhecer o Velho Testamento, de onde a grande maioria das imagens é tirada.

Mas também é importante saber que o livro interpreta vários de seus símbolos. Ex: 1,12 com 1,20; 12,3 com 12,9; 17,3 com 17,9.

Geralmente, o vário tipo de exposição do Apocalipse limita-se a quatro. A concepção preterista vê as profecias como inteiramente relacionadas aos dias de João, sem nenhuma referência a épocas futuras. A interpretação histórica contempla as visões como a predição da história desde o tempo do escritor até o fim do mundo. A explicação futurista coloca a relevância das visões inteiramente no fim da época, afastando-as grandemente do tempo do profeta. A explanação poética considera ilegítimos todos os sistemas de interpretação rígidos. Segundo ela, o profeta simplesmente descreve, à maneira dos seus predicados de artista, o triunfo certo de Deus sobre todos os poderes do mal.

Autores liberais francamente endossam a escola preterista e repudiam os elementos de predição no livro; muitos, contudo, aceitam como válidos os princípios do governo moral de Deus, que se revelam no fundamento do ensino profético. Geralmente, os reformadores adotam o ponto de vista histórico. Identificam o poder coativo com a Roma papal. Rigidamente interpretado, este conceito parece ser contrário à analogia de todas as outras profecias da Bíblia. A exposição futurista era a dos primeiros séculos da Igreja e goza de grande aceitação hoje entre os evangélicos. Em sua forma popular, contudo, está sujeita a sérias objeções, visto que o pano de fundo histórico do livro é quase inteiramente negligenciado. Na verdade, vulgarmente consta que João escreveu o Apocalipse, não para a sua própria época, mas para a Igreja do tempo final. Daí os seus proponentes fazem com que o livro preste informações e idéias tais como as de que o profeta jamais cogitou. Exageros desta espécie levam muitos leitores a avaliar o livro somente do ponto de vista estético, negando tivesse relação com uma situação específica qualquer.

Os símbolos, não obstante, significam alguma coisa. João foi mais do que poeta, apresentando em imagens indefinidas o triunfo de Deus sobre o mal. Ele escreveu para as igrejas a seus cuidados com uma situação prática em mira, a saber, o prospecto da adoração popular de César tornar-se em seus dias obrigatória para os cristãos. Ninguém que diz “Jesus é Senhor” pode também confessar “César é Senhor”, esta última exigência ameaçou a própria existência de toda a Igreja de Deus. Com lúcida compreensão dos princípios envolvidos, João percebeu nitidamente o que seria a consumação lógica das tendências já em operação, a saber, a humanidade dividida para a obediência de Cristo ou do anticristo. No esboço da época de João, portanto, e nas cores do seu delineamento, ele descreveu a última grande crise do mundo, não meramente porque, de um ponto de vista psicológico, ele não pudesse fazer outra coisa, mas por causa da real correspondência entre a sua crise e a dos últimos dias. Como a Igreja era, então, alvo de uma devastadora perseguição de Roma, assim deveria nos últimos dias encontrar-se violentamente perseguida pelo poder mundial prevalescente. A vitória dessa grande luta será o advento de Cristo em glória, e com Ele o estabelecimento do reino de Deus em poder. João claramente contemplou o fim como próximo (Ap 1.1-3), mas esta "antecipada perspectiva" não invalida as suas predições mais do que o fizeram aquelas dos profetas do Velho Testamento e de nosso Senhor, por ser isto característico de toda a profecia.

A exposição seguinte, então, procura interpretar as visões do livro como os leitores devem ter feito a quem elas foram primeiro, endereçadas, reconhecendo, não obstante, que o seu próprio cumprimento aguarda o dia que não é conhecido nem de homem nem de anjo, mas que está ainda sob a divina autoridade (At 1.6).

Interpretação Preterista do Livro de Apocalipse: O ponto de vista preterista, que compartilha da mesma pressuposição que a posição idealista, limita o Apocalipse à mera descrição das perseguições contra o cristianismo movidas pela antiga Roma e ao que se poderia esperar que acontecesse, mediante a destruição do império romano e a vindicação dos cristãos quando da volta de Cristo, supostamente iminente. Naturalmente, segundo esse prisma interpretativo, o Apocalipse estaria equivocado - Jesus não retornou prontamente, apesar da derrocada do império romano e de haver continuado o cristianismo. Em conseqüência, os, pretéritas procuram redimir o resíduo de significação da obra para os tempos modernos apelando, igualmente, para o ponto de vista idealista. Os pretéritas tendem por inferir que houve a utilização da mitologia pagã por todo o Apocalipse.

O ponto de vista histórico interpreta o Apocalipse, como uma simbólica narrativa prévia da história da Igreja, a contar da era apostólica até ao retorno de Cristo e ao juízo final. Assim, pois, o quebrar dos selos representaria a queda do império romano, os gafanhotos saídos do abismo simbolizariam as invasões muçulmanas, a besta apontaria para o papado (de acordo com os reformadores Protestantes), e assim por diante. Porém, as explicações sobre os símbolos individuais variam de tal maneira, entre os intérpretes pertencentes a essa escola que a dúvida acaba maculando esse próprio método de interpretação. Porque embora a linguagem profética possa ser um tanto opaca, antes de sucederem os eventos preditos, o cumprimento dessas profecias deveria aclarar suficientemente a linguagem usada de forma a ficar impedida a gama de variações interpretativas que se vê entre os historicistas. (Por exemplo, os historicistas têm identificado variegadamente os gafanhotos saídos do abismo, em 9:1 ss.. como os vândalos, os godos, os persas, os islamitas, os hereges. etc.) Geralmente falando, os historicistas aferram-se ao pós-milenismo, isto é, a idéia utópica de que Cristo voltará após um prolongado período áureo (o milênio), resultante da conversão do mundo ao cristianismo - conceito esse muito popular no século XIX; ou então esposam o amilenismo (posição mais usual desses intérpretes em nossos dias), o qual nega que haverá um reinado literal de Cristo durante mil anos, sobre a restaurada nação de Israel e sobre os gentios, transmutando o reinado milenar de Cristo em Seu presente domínio espiritual, estando assentado à mão direita de Deus Pai.

O ponto de vista idealista despe a linguagem simbólica de qualquer valor como predição de acontecimentos futuros, pois reduz a profecia a um quadro simbólico sobre o conflito contínuo entre o bem e o mal, entre a Igreja e o paganismo, com o triunfo eventual do cristianismo. Essa interpretação encerra certo âmago de verdade, porém, origina-se principalmente da pressuposição de que é impossível a profecia genuinamente preditiva, bem como do embaraço ante a extravagância da linguagem apocalíptica.

O ponto de vista futurista reconhece que o Apocalipse teve começo motivado pela pressão exercida por Roma sobre a Igreja, durante o primeiro século cristão, e que o livro falava diretamente àquela situação; mas também assegura que o volume maior da obra descreve um período futuro angustioso e caótico, que recebe o título de “tribulação”, seguido de perto pelo retorno de Cristo, pela inauguração do reino de Deus, pelo julgamento final e pelo estado eterno. Os futuristas normalmente calculam que a tribulação, ou septuagésima semana de Daniel (vide Daniel 9:24-27), terá a duração de sete anos, e que talvez somente os últimos três anos e meio desse período é que sejam realmente angustiosos. Outrossim, usualmente também afiançam ser veraz o ponto de vista pré-milenial. O qual afirma que, quando de Sua volta, Cristo restabelecerá o reinado dravídico sobre Israel e governará o mundo por mil anos paradisíacos (o milênio), esmigalhará a rebelião inspirada por Satanás que terá lugar perto do fim do milênio, e presidirá sobre o julgamento final, antes de ter início o estado eterno.

(continua)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

OBPC Saúde


21 conselhos das Universidades de Medicina: HARVARD e CAMBRIDGE

As universidades Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual:

01- Um copo de suco de laranja diariamente para aumentar o Ferro e repor a Vitamina C.

02- Salpicar canela no café  para manter baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue.

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral.

O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo.  Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo tem.

05- Adotar a regra dos 80%: Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA - o futuro está na laranja,  que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas tipo o arco-íris. Comer, DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetal, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.  Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e, é mais bem absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente. As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória... Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...  Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes.   Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir. Uma boa gargalhada é um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse e acordam células naturais de defesa, os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação. Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.  Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de frutas têm que ser tomados assim que são preparados.  

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando. Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo, ou doenças cardíacas em idade temporã.

15- Desfrutar de uma xícara de chá.   O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminuem o risco de doenças coronárias.  Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação. As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas.  As mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado, e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche. 

Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, e outras vantagens são conseguidas através de verduras frescas.

18- Reorganizar a geladeira. 
 
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem.  Por isso, é melhor usar á área reservada a elas, aquela caixa bem embaixo, ou guardar em uma vasilha escura e bem fechada.

19- Comer como um passarinho.  

A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes, e comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- Uma banana por dia quase dispensa o médico.

A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade
mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas.

21- E, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:

   - comer chocolate

Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio.

   - pensar positivamente

Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que, além disso, os pessimistas pegam gripes e resfriados mais facilmente, e são menos queridos e mais amargos.

   - ser sociável

Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

   - conhecer a si mesmo

Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter'  têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter boa qualidade de vida...

Não parece tão sacrificante, não é verdade? 
Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos.

terça-feira, 6 de março de 2012

Batismo 2012

A 11ª Igreja O Brasil para Cristo da Vila Industrial realizou no dia 04 de Março de 2012 o Batismo, contando com a presença dos irmãos que foram prestigiar o evento . . .